A Sociedade Brasileira de Mastologia foi representada pelas médicas Dra. Heliegina Palmeiris, de São Paulo, e Dra. Débora Cavalcante, da Paraíba, na reunião realizada, no dia 08/02, pela Associação Médica Brasileira (AMB), na sede da entidade, em São Paulo, com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Após sua apresentação, os médicos representantes de várias especialidades pontuaram alguns questionamentos, dentre eles:
O ministro Ricardo Barros colocou que o país possui quase oito mil obras em execução, sendo que o investimento nas unidades básicas de saúde será de R$ 1,5 bilhão. Ele salientou que em 2017:
– Ocorreu a entrega do primeiro acelerador linear em Campina Grande (PB) e que os próximos serão em Feira de Santana (BA), Maceió (AL) e Curitiba (PR), com uma economia superior a 50%;
– A linha de crédito para reestruturação financeira das santas casas e entidades filantrópicas, sendo que em 06/12/2016 assinou R$ 360 milhões com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;
– Atenção à prevenção e promoção da saúde, com medidas para diminuir o sódio nos alimentos, alimentação saudável;
– Promoção das pesquisas no combate ao vírus zika, com produção do seu teste rápido;
– Criação de uma base nacional de informações: “hórus”, que ajudará o gestor a controlar estoque e prazo de validade dos medicamentos;
– Informatização do atendimento ao cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS);
– Acordo com CNJ para reduzir a judicialização, que gera um impacto superior a R$ 7 bilhões no SUS. Juízes poderão consultar pareceres médicos e jurisprudências em uma base de dados;
– Melhor remuneração (melhora da tabela do SUS e complexidade, agilidade no repasse de verbas);
– Melhor qualidade de trabalho (estrutural, número de profissionais, promoção de campanhas de prevenção à saúde, oferta de medicações no SUS);
A SBM pontuou que no Brasil existem poucos mamógrafos e que seria necessária a compra de mais equipamentos, e esses precisam estar agregados a uma estrutura de adequada qualidade. Além disso, os pacientes do SUS sofrem com a demora para a realização do tratamento cirúrgico, bem como quimioterapia e radioterapia, acarretam em prejuízos para os pacientes. Sendo essa perda de tempo um sério problema de saúde pública.
Em resumo final, todas as colocações foram ouvidas e comentadas, sendo descriminadas diversas ações futuras a serem desenvolvidas.
Especificamente em relação à Mastologia, o ministro solicitou a colaboração da Sociedade Brasileira de Mastologia na “secretaria das mulheres” sob a coordenação da ex- deputada Fátima Pelaes.