A capital do Pará, conhecida pela riqueza da sua gastronomia abriu espaço para sediar o 21º Congresso Brasileiro de Mastologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Mastologia – SBM. Foi a primeira vez que o evento foi realizado na Região Norte do país, sendo um marco do crescimento e fortalecimento no âmbito nacional dessa especialidade médica que é uma das que mais cresce no Brasil.
Durante o evento, realizado no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, na Região Central da Cidade, entre os dias 11 e 14 de julho, mais de 500 mastologistas de todo o Brasil se reuniram, trocando experiências sobre o que há mais inovador em relação às técnicas para o tratamento das doenças mamárias, sobretudo o câncer de mama, doença que é a que segunda maior causa da mulher brasileira.
De acordo com o Dr. Antônio Frasson, presidente da SBM, o evento foi um sucesso por vários aspectos. O primeiro pela presença significativa dos maiores nomes da Mastologia nacional, além de palestrantes internacionais, como Christophe Ho Quoc (FR) e Kelly K. Hunt (EUA), além dos renomados especialistas nacionais como, Carlos Alberto Ruiz (SP), Ruffo de Freitas Júnior (GO), José Luiz Pedrini (RS), Vinícius Budel (PR), entre outros. “Esse é o maior evento relacionado a saúde da mama no país e seu diferencial é o alto nível científico, no qual o conteúdo apresentado enriquece a troca de experiências”, afirma o presidente.
Para o Dr. Ewaldo de Oliveira, presidente da SBM – Regional Pará, o evento significa um marco na história da entidade, mostrando que o alto nível da Mastologia no Brasil está presente do Oiapoque ao Chuí. “O que vimos aqui foi um evento de alto nível técnico, além de uma abordagem que vai além, ou seja, temas que impactam a mulher diretamente”, diz o mastologista, acrescentando que nesta edição foram reservadas discussões sobre política públicas na área.
Ao longo dos três dias do evento foram apresentados e discutidos novos conhecimentos sobre imaginologia mamária, oncogenética, terapia neoadjuvante, cirurgia axilar, complicações cirúrgicas, doença de alto risco, rastreamento, fatores prognósticos, oncoplástica, conduta em tumores luminais A localmente avançados, radioterapia, hormonioterapia adjuvante e vídeo-aulas de técnicas cirúrgicas.
A expectativa, agora, fica por conta da 22ª edição do evento que acontece em abril do ano que vem e promete ser a maior de todos os tempos, quando, entre outras coisas, será celebrado os 60 anos da Sociedade Brasileira de Mastologia.
