Câncer de mama ainda é o que mais acomete as mulheres

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou que o câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres brasileiras, com a expectativa de 59.700 novos casos a cada ano até 2019, ou seja, uma média de mil novos casos por ano. Ainda segundo o estudo, em cada 10 casos, três estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam. Hábitos como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade e, num país tropical como o Brasil, a exposição excessiva ao sol aumentam as chances de incidência da doença.

 

Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, medidas simples de prevenção, com a adoção de alimentação saudável, prática de atividades físicas e realização de exames preventivos, como a mamografia, podem ajudar a reverter o triste cenário do câncer de mama no país. “Recomendamos que toda mulher a partir dos 40 anos realize a mamografia anualmente. Este é o exame mais eficiente para identificar microcalcificações que podem representar o sinal mais precoce de malignidade ou nódulos menores que 1 centímetro, que não é possível palpar clinicamente. É também a melhor forma de diagnóstico precoce, já que aumentam as chances de cura em até 95% dos casos”, afirma o presidente da SBM, Antônio Frasson.

 

Ele também ressalta que cerca de 60% das mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegam aos consultórios com tumores avançados, com tamanho a partir de 2cm a 3 cm, com menos chance de cura, isso porque existe uma demora em diagnosticar, realizar e receber o resultado da biópsia.

 

Sintomas do câncer de mama – A mulher deve procurar ajuda de um mastologista em casos de caroço, vermelhidão, pele endurecida, áreas estufadas, feridas, coceiras, saída de líquido do bico do peito (sem apertar) de cor vermelha ou transparente como a água ou local endurecido.