Recentemente, o tablóide inglês Daily Mirror publicou uma matéria sobre o uso do comprimido de anastrozol para a prevenção do câncer de mama. Essa reportagem tem gerado dúvidas quanto o uso da substância.

Sobre esse assunto é importante reafirmar que a estratégia de reduzir as chances de câncer de mama utilizando medicamentos é adequada para mulheres que apresentam um risco aumentado. A probabilidade deve ser verificada com um médico assistente, preferencialmente um mastologista ou um oncogeneticista, que através de modelos matemáticos, poderá mensurar o risco da paciente para os próximos 5, 10 anos ou durante a sua vida.

A utilização do tamoxifeno, do anastrozol e do exemestano, pode reduzir em até 50% as chances desenvolvimento da doença, mas é fundamental entender que esse recurso é apenas para mulheres que apresentam um risco aumentado. Mulheres como a Angelina Jolie, que tem mutações genéticas detectadas através do sangue ou da saliva, não estão aptas para tal tratamento. Nesse caso, há outras formas de se reduzir as chances de câncer de mama.

A Sociedade Brasileira de Mastologia se coloca à disposição para melhor trabalhar o tema ou, eventualmente, indicar um médico mastologista de sua região que responderá esse questionamento com maiores detalhes.