Em 1957, foi criado o primeiro serviço especializado em Patologia Mamária, no Instituto Nacional de Câncer no Rio de Janeiro, sob a chefia de Alberto Lima de Morais Coutinho, tendo como membros João Luiz de Campos Soares, Clovis Andrade, Nelson do Passo e Agostinho do Passo.

Depois do I Curso de Patologia Mamária, realizado por este serviço no Rio de Janeiro, no dia 06 de julho de 1959, foi fundada a Sociedade Brasileira de Patologia Mamária, mais tarde denominada Sociedade Brasileira de Mastologia, tendo sido Alberto Lima de Morais Coutinho seu primeiro presidente.

Alberto Lima de Morais Coutinho foi médico inovador e realizador. Nasceu em Recife em 1902 e faleceu no Rio de Janeiro em 1984. Graduou-se em Medicina no Rio de Janeiro em 1927. Exerceu intensa atividade assistencial e administrativa.

Fundou também, ao lado de Jorge Marsillac e Mário Kroeff a Sociedade Brasileira de Cancerologia em 1946.

Vários médicos distinguiram-se como pioneiros da Mastologia no país, sendo que merecem especial destaque: Jorge de Marsillac, João Sampaio Goes Jr., Antônio Franco Montoro, Adair Eiras de Araújo, George Arié, José Baptista da Silva Neto, Luiz de Oliveira Neves, João Luiz de Campos Soares, Jaime Queiroz Lima, Fernando Gentil e Haroldo Juaçaba.

Mastologia é a especialidade médica que estuda, previne, diagnostica e trata as doenças, alterações congênitas e adquiridas das mamas ou a elas relacionadas, promovendo e executando, à luz do que dispõe a Ciência Médica, os meios terapêuticos – cirúrgicos, reparadores e clínicos – necessários. Considera-se MASTOLOGISTA o médico portador do título de especialista conferido pela Sociedade Brasileira de Mastologia ou título similar desde que devidamente reconhecido como tal pelo Conselho de Medicina.

A Sociedade Brasileira de Mastologia é uma entidade filiada à Associação Médica Brasileira e congrega aproximadamente 2.200 sócios, dos quais 1.400 são membros titulares.